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Comunicação de Risco

 

O dióxido de titânio é um composto amplamente utilizado em diversas indústrias (tintas, plásticos, papéis, têxteis,…), na construção civil, e como corante alimentar e dentífrico, tendo um grande impacto económico.

Por ser amplamente utilizado, a exposição a este composto é grande, no entanto os riscos para a saúde pública ainda não estão totalmente esclarecidos. Os estudos realizados com dióxido de titânio  em modelos animais demonstraram efeitos citotóxicos em células neuronais, queratinócitos, macrófagos, células do epitélio pulmonar, entre outros. Este facto, fez com que a IARC (International Agency for Research on Cancer) lhe atribuísse a categoria 2B (possível carcinogénico humano), o que significa que ainda são necessários mais estudos que esclareçam o efeito carcinogénico em humanos.(13) As principais vias de exposição ao dióxido de titânio são: a dérmica, pulmonar e oral. Estas partículas podem atingir diversos órgãos (sistema nervoso central, medula óssea, fígado, coração e os gânglios linfáticos) e devido à sua estabilidade podem permanecer no organismo e no meio ambiente por longos períodos de tempo. O National Institute of Occupacional Safety and Health indicou que as exposições ocupacionais (principalmente por inalação e contato dérmico) a baixas concentrações de TiO2 produzem um risco negligenciável de cancro de pulmão em trabalhadores; portanto, recomenda limites de exposição de 1,5 mg/m3 para TiO2 fina e 0,1 mg/m3 para TiO2 ultrafinas a 10 h / dia numa semana de 40 horas de trabalho. (12)

 

 

 

 

 

 

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